Eis o país do futuro
De joelhos a caminho do
infortúnio
Não sem luta
Pois, de tal forma, nada muda!
“Tá lá um corpo estendido no
chão”
Juntamente com ele, outros estarão
Desfaçamo-no logo desse fardo
Bem passadas fardas subjugadas ao
Capital
Pelo bem da mãe-pátria
Pela impunidade costumeira
Ocultemos corpos e interesses
À História?
Rasguemo-la algumas páginas!
Os vermelhos crescerão, mas
desapareceremos
Cumprimos nossa obrigação com a
pátria
A pátria imperialista de tio Sam
Afinal, a quem mais devemos
satisfação?
Sendo pelo bem da nação
E para felicidade geral do
Capital
Onde reside o mal?
Atendamos a pequena burguesia
Também a classe média
Ocultemos o mal
Que o não virar de página nos
reserva
Às favas com a Comissão da
Verdade
Que punam os pobres de sempre
Aos poderosos o povo reserva:
Vão à merda, burgueses filhos da
pátria!
VRJ - poema escrito em 06/05/2012.
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