sexta-feira, 1 de maio de 2015

Sem rosto e sem vergonha

Na mitologia cristã deu a outra face
A classe média pagã segue sem cara
Apóia quem não mostra o rosto
E fala bobagem sem a menor graça
Acostumados que são pela manipulação
Tiram o contexto histórico do brasileiro
Calam-se nas matérias importantes
Omite quem é a corja que nos oprime
Faz fita, cria pânico e ainda assim é ouvida
Sou descolado, leio a Veja e sigo a Globonews
Sou contra a PEC 37, a PEC 33 e quero paz
Talvez meu lugar seja mesmo ir a “PQP”
Só se for open bar e puder ser celebridade
Datena, Resende, Jabor e Pondé vou encontrar
Vou descobri-los pelo tato, pois máscaras vão usar
O inferno tem TV a cabo e não vou mais pagar
Anonymous, queridos falsos, também não vai faltar
Lá tem CNN, AL Jazira, Globovisón e meus líderes
Hitler, Mussolini, Sadam, Marinho e muitos papas
Com todos eles pretendo dormir de conchinha
Afinal de contas sou mais um pobre coxinha

VRJ - poema escrito em 22/06/2013.

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