segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mascarado sem classe

É pau, é treta
É o fim do caminho?
Na quebrada desgosto
De um povo sofrido
O leite Ninho tá longe
Nos arredores da Paulista
Ou num distante banco suíço
A tevê insiste em dizer
Que somos todos brasileiros
Mas as riquezas têm propriedade
Notei uma diferença nisso tudo
Eu e meu vizinho não fazermos parte
Aqui não chega quase nada desse montante
Nem conheço essa elegante senhora dignidade
Deve ser culpa minha por não ter mérito na cidade
É o que diz meu patrão todo santo dia
Varti, corre atrás que você consegue
Mais uma migalha de felicidade

VRJ - poema escrito em 23/06/2013.

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