quarta-feira, 22 de abril de 2015

Um chato chamado óbvio

O óbvio é um estraga-prazeres
É pai dos mais tediosos afazeres
Mas nem todos o enxergam
Talvez assim sejam mais felizes
A tal felicidade que foi embora

Nada pior do que ver o mesmo que todos
Ser mais um dentre tantos tolos
A fuga pode ser a literatura ou o cinema
A Filosofia também nos alforria dessa dor
Que penetra a vida do dia-a-dia

Toda verdade esconde um devaneio
Largue o que te parece evidente
E voe em busca do excêntrico

VRJ - poema escrito em 10/06/2013.

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