segunda-feira, 20 de abril de 2015

Aquela paisagem da janela

O cavaleiro da morte se apresentou
Recusou o descanso nesse dia quase santo
Ao vê-lo da janela lateral do quarto de dormir
Percebi desnudar um mistério natural
Cores naturais deixaram de ser mórbidas
Mas o homem nunca deixou de ser sórdido
Quer você admita ou não a crença nos sinais
O mensageiro marginal virá estabelecer a ordem
As torres, os cemitérios e as igrejas foram consagrados
Culminando no velório seu sublime significado
E sua compreensível recusa em aceitar essa situação
Não altera sua condição de regra letal e inevitável
Ensinamento expresso no muro da casa do senhor de árvores
Servindo para aquele que crê no pensamento mágico
Também àquele que aceita só existir um desfecho biológico 

VRJ - poema escrito em 08/06/2013.

Inspirado na canção: (Paisagem da janela)


https://www.youtube.com/watch?v=X-CmR4SHDK0

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