quinta-feira, 16 de abril de 2015

Poeira ao vento

Quando penso no que passou
Desejo nunca ser deixado de lado
E ao não estar presente por todo tempo
Ser condenado a mais cruel indiferença
Mas como se arranjam essas dualidades
Tempo e espaço; presença e ausência
Nem tudo o que passou valeu a pena
Os bons momentos são inesquecíveis
Para os ruins, deseja-se que se apaguem
O esquecimento é uma espécie de tormento
Não para aquele que desatento se esquece
Porém sofre aquele que pensa ser alguém 
E descobre-se nada além de poeira ao vento

VRJ - poema escrito em 06/06/2013.

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