Cidade
maravilhosa é pouco
Rabiscada
por Deus e amada por todos
Problemas
aos montes, beleza patente
Encanta
como macumba pra turista
Mas
de sua esplêndida vista, o corcovado
Pães
de açúcar a alimentar sonhos
Não
és só bela, és realidade nua e crua
Morros
pacificados ou não
Pulsa
vida em seu coração
Voltará
a ser capital em 2016
Só
que agora do mundo esportivo
Forjado
na antiguidade grega
Não
abrirá escolas e hospitais
O
transporte será um caos
Mas
em lugar algum isso se alterou
Não
dependamos de esforços olímpicos
Nossa
grandeza sucederá através de outros meios
Educação
e participação consciente,
Eis
a mudança permanente.
VRJ - poema escrito em 12/08/2012.
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