terça-feira, 26 de agosto de 2014

Fim de noite

Do espaço um asteroide ameaça
Passa seguro, mas não abala
Pensei sobre o céu e imaginei
Eis de onde vem a graça

Nem a chuva quis aparecer
Porque, então, tenho eu que o fazer
Penso no infinito e sinto sede
Vou sorver a água e o tempo

Agradeço por mais um dia
Recebo também sua consequência
E grito com eloquência pela janela
Noite quente, bola pra frente!

VRJ - poema escrito em 19/09/2012.

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