quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Fim de mundo

Sem datas pré-estabelecidas
Sem aviso prévio ou alerta?
Natureza bela e esfacelada
Máquina, cérebro e destruição de verdade
O mundo acaba quando acaba a esperança

Maias, Incas e Astecas
Mais do que mitologia,
Há a destruição nossa de cada dia
Sigamos nesse rumo
O mundo está desencantado
O encanto está escondido em fórmulas

Sejamos arrebatados ou amaldiçoados
O que é patente é que somos descuidados
Desculpe-nos pelas falhas
Os ricos destroem
Mas herdam recursos e almas
Haverá vagas para todos?

Abrigos subterrâneos
Entrego sangue e suor pela justiça
Pertenço ao planeta água
Mas apenas pelo tempo que me cabe
No mais, sigo em paz.

VRJ - poema escrito em 23/08/2012.

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