domingo, 22 de janeiro de 2012

Nos tempos da Guarda Nacional!


A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"
...

É pela paz que eu não quero seguir admitindo
O Rappa

        Consta nos livros didáticos o fato de que quando foi criada a Guarda Nacional neste país, além de ser composta por pessoas pertencentes minimamente aos grupos de poderosos ou mesmo seus capachos, sua “invenção” tinha como única intenção a proteção de sua propriedade e seus interesses.

Hoje pudemos ver a história se repetir aqui no Estado de São Paulo, mais precisamente em São José dos Campos (Vale do Paraíba, antigo reduto de parte dos barões do café). As ordens religiosas, a moral e os bons costumes, juntamente com a lei estabelecida na marra pelos poderosos, não permitem que a terra seja utilizada para seus fins sociais. Aliado a tudo isso, a classe trabalhadora é desunida e vive um cotidiano autômato e cada vez menos humano.

O governador de São Paulo, Geraldo Opus Dei Alckmin, e a polícia tucana promoveram hoje diversos massacres e violações de direitos e não podem ficar impunes. O fato de possuírem parte do aparato da violência legítima em suas mãos não o torna detentor de cheque em branco para usá-la. Todas as medidas legais do ministério público, seja federal ou estadual, entidades da sociedade civil, partidos políticos de esquerda e o próprio governo federal não podem ser omissos agora.
Não é possível, em pleno século XXI, ainda termos que conviver com a injustiça institucionalizada e promovida por eles que defendem poucos (e privilegiados!) em detrimento da maioria. Essa “justiça” que prioriza e defende Naji Nahas e os demais ricos e poderosos e não enxerga o direito básico de moradia da população trabalhadora e pobre. Não há paz sem justiça social!
Também vale lembrar quem é esse sujeito:

"Naji Nahas se notabilizou como investidor no Brasil desde que chegou ao País, na década de 1970. Em julho de 2008, foi preso em casa pela Polícia Federal durante a operação Satiagraha, que investigava desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Na mesma ação, também foram presos o empresário Daniel Dantas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Nahas e Dantas foram acusados de comandar organizações que praticavam crimes no mercado financeiro. Em maio de 2011, a Operação Satiagraha foi declarada nula, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tornando inválidas todas as provas obtidas pela PF."


Enfim, passou do tempo de promovermos as reformas agrária e urbana para começar a resolver a dívida social que temos nesse país em relação ao povo sofrido e que é o responsável por tornar o Brasil uma das maiores economias do planeta, mesmo em tempos de crise econômica mundial.
Não podemos admitir que um governo fascista (tucanos SP) promova o aumento das desigualdades, assegure o suposto direito de alguém que se mostrou larápio do dinheiro e patrimônio públicos. Aliás, a tucanalha está há tanto tempo no governo de São Paulo e nada resolveu por aqui, a não ser atender aos poderosos daqui (Neocoronelismo paulista).
A hora é de se manifestar, debater e lutar pelo país queremos, com justiça social e sem censura no acompanhamento das ações do governo, como ocorreu no Pinheirinho. Não basta crescermos o PIB se o povo não participa da distribuição dessa riqueza por ele mesma gerada.

Basta de injustiças!

Basta de privilégios!

Saudações campesinas!




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