sábado, 29 de dezembro de 2012

Corrupção: assunto polêmico tanto quanto mamilos!


Temos o melhor parlamento que o dinheiro pode comprar – Mark Twain, EUA, século XIX
Não é novidade que o assunto corrupção surge de tempo em tempo na grande imprensa, sendo delatada por algum alcagüete insatisfeito com a parte que lhe cabe neste latifúndio. Trata-se de abordagem moralista, conforme alguns estudiosos já apresentaram em suas pesquisas sobre esses diversos casos pelo mundo.
Tratar a corrupção como problema cultural ou numa abordagem moralista é a forma que as elites dos países, a burguesia pelo mundo (e aqui no Brasil não é diferente), encontraram para manter a estrutura capitalista (com verniz democrático) intacta. Dessa forma o status quo não é atingido, apenas corta-se a parte incompetente do processo e volta-se ao domínio de sempre, inclusive a continuação da apropriação privada dos recursos públicos. O maniqueísmo (bem e mal), herdado das mitologias religiosas, não ajuda a resolver a questão, tendo em vista que a corrupção é um problema político-sociológico e não moral-religioso.
Para o bom funcionamento da exploração capitalista em relação à expropriação dos bens produzidos pela coletividade, faz-se necessário espalhar através dos meios de comunicação de massa que a corrupção é fruto do desvio de caráter de certos indivíduos e que a impunidade é responsável por sua perpetuação em nossa sociedade. Isso é um embuste e que não se restringe ao nosso país.
O capitalismo [através do (neo)liberalismo, econômico e político] é o responsável pela corrupção em todos os cantos em que se apresenta, pois não podemos esquecer dos lobbies fortíssimos existentes nos Congressos Nacionais (em grande parte da estrutura dos poderes constituídos) e que transformam a casa do povo num balcão de negócios que só beneficia grupos privados e seus interesses nada republicanos. Sem contar a necessidade de ampliar e consolidar o acesso a informação, tais como divulgação de resultados, planos e todo tipo de informações governamentais (e de forma que o cidadão comum possa consultar e entender) para que possamos de fato participar e interferir na gestão pública. Participação popular e transparência são condições fundamentais para evitar problemas na gestão dos recursos públicos.
Uma das formas que encontraram para fazer isso foi desmantelar e tornar precários os serviços públicos, abrindo espaço ideológico para as privatizações. O sucateamento da máquina pública, a não renovação adequada dos quadros de servidores e pouca preocupação com a falta planos de carreira na estrutura do funcionalismo público estão na ordem do dia desde a década de 1980 em muitos países.
Não podemos perder de vista que o sistema capitalista é o responsável por promover essa confusão entre as esferas pública e privada, devido a seus interesses específicos, espalhando a ideologia neoliberal (individualista), exaltando as exceções de conquistas individuais (de forma cristã ou não) e a proposital má gestão da máquina pública (desmantelada).
Com o aparato da mídia, privatizada e sem controle na maior parte dos países (inclusive o Brasil), e a legitimidade do poder de coerção dos Estados capitalistas e seus braços privados (empresas de segurança e de seguro, por exemplo), além de um judiciário que se entende herói do povo e infalíveis paladinos da justiça, a fórmula fica bem encaminhada para permanecerem no poder e utilizando o Estado e apropriação da produção coletiva para seus fins.
Para ampliar o debate sobre a corrupção e seu uso pela direita em nosso país, recomendo a leitura da edição 175 (out/2011, ano XV) da revista Caros Amigos, especificamente a matéria “Combater a corrupção é combater o Capitalismo” de Lúcia Rodrigues e o texto do professor Francisco Fonseca (FGV) “A corrupção como fenômeno político” publicada em Le Monde Diplomatique Brasil (edição 50 – setembro/2011), os quais tive o prazer de ler e usei como referência para escrever essa breve reflexão sobre o tema.
No mais, precisamos esclarecer a população a esse respeito e enfrentar o debate contra os conservadores da direita de nosso país e do mundo, mostrando que eles apenas utilizam seu discurso moralista (pura retórica) para fazer com que as coisas não mudem, pois está bom para eles. Nós precisamos denunciar essa falácia e lutar pela mudança para um sistema que não se apropria da riqueza produzida pelos trabalhadores, mas a distribui aos membros da sociedade.

Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos! – Marx & Engels

Saudações imorais! 

domingo, 22 de janeiro de 2012

Nos tempos da Guarda Nacional!


A minha alma tá armada e apontada
Para cara do sossego!
Pois paz sem voz, paz sem voz
Não é paz, é medo!
As vezes eu falo com a vida,
As vezes é ela quem diz:
"Qual a paz que eu não quero conservar,
Prá tentar ser feliz?"
...

É pela paz que eu não quero seguir admitindo
O Rappa

        Consta nos livros didáticos o fato de que quando foi criada a Guarda Nacional neste país, além de ser composta por pessoas pertencentes minimamente aos grupos de poderosos ou mesmo seus capachos, sua “invenção” tinha como única intenção a proteção de sua propriedade e seus interesses.

Hoje pudemos ver a história se repetir aqui no Estado de São Paulo, mais precisamente em São José dos Campos (Vale do Paraíba, antigo reduto de parte dos barões do café). As ordens religiosas, a moral e os bons costumes, juntamente com a lei estabelecida na marra pelos poderosos, não permitem que a terra seja utilizada para seus fins sociais. Aliado a tudo isso, a classe trabalhadora é desunida e vive um cotidiano autômato e cada vez menos humano.

O governador de São Paulo, Geraldo Opus Dei Alckmin, e a polícia tucana promoveram hoje diversos massacres e violações de direitos e não podem ficar impunes. O fato de possuírem parte do aparato da violência legítima em suas mãos não o torna detentor de cheque em branco para usá-la. Todas as medidas legais do ministério público, seja federal ou estadual, entidades da sociedade civil, partidos políticos de esquerda e o próprio governo federal não podem ser omissos agora.
Não é possível, em pleno século XXI, ainda termos que conviver com a injustiça institucionalizada e promovida por eles que defendem poucos (e privilegiados!) em detrimento da maioria. Essa “justiça” que prioriza e defende Naji Nahas e os demais ricos e poderosos e não enxerga o direito básico de moradia da população trabalhadora e pobre. Não há paz sem justiça social!
Também vale lembrar quem é esse sujeito:

"Naji Nahas se notabilizou como investidor no Brasil desde que chegou ao País, na década de 1970. Em julho de 2008, foi preso em casa pela Polícia Federal durante a operação Satiagraha, que investigava desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Na mesma ação, também foram presos o empresário Daniel Dantas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta.
Nahas e Dantas foram acusados de comandar organizações que praticavam crimes no mercado financeiro. Em maio de 2011, a Operação Satiagraha foi declarada nula, por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tornando inválidas todas as provas obtidas pela PF."


Enfim, passou do tempo de promovermos as reformas agrária e urbana para começar a resolver a dívida social que temos nesse país em relação ao povo sofrido e que é o responsável por tornar o Brasil uma das maiores economias do planeta, mesmo em tempos de crise econômica mundial.
Não podemos admitir que um governo fascista (tucanos SP) promova o aumento das desigualdades, assegure o suposto direito de alguém que se mostrou larápio do dinheiro e patrimônio públicos. Aliás, a tucanalha está há tanto tempo no governo de São Paulo e nada resolveu por aqui, a não ser atender aos poderosos daqui (Neocoronelismo paulista).
A hora é de se manifestar, debater e lutar pelo país queremos, com justiça social e sem censura no acompanhamento das ações do governo, como ocorreu no Pinheirinho. Não basta crescermos o PIB se o povo não participa da distribuição dessa riqueza por ele mesma gerada.

Basta de injustiças!

Basta de privilégios!

Saudações campesinas!




quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cracolândia, a saga dos dois patetas!


Até o presente momento não consigo entender como dois políticos de cargos chave em nosso estado (e experientes na arte da malandragem!) puderam desencadear o que pudemos ver nos últimos dias na região da Luz. Não digo que minha surpresa seria pelo fato do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Gilberto Kassab serem comprometidos com a solução do combate ao tráfico de drogas e, muito menos, serem preocupados com a população de rua e suas condições de saúde. O que me deixou sem entender foi o fato de que, em pleno ano eleitoral, juntam-se governador e prefeito de São Paulo para realizar uma ação tão desastrosa como essa que estamos vendo em sites, jornais, rádio e tv.

Proponho, então, que façamos um esforço para tentar entender tal situação e, para tanto, apresentarei argumentos para ajudá-los. Nada novo, trata-se apenas de juntar o que se tem lido, ouvido e visto por aí.

A presidenta Dilma Rousseff anunciou o Plano de Enfrentamento ao Uso do Crack e outras Drogas em dezembro último, programa com investimento 4 bilhões de reais, terá como ações o atendimento ao dependente químico e a seus familiares, o combate ao tráfico de drogas e a prevenção ao uso dessas substâncias.

Esse é o motivo mais forte que se especula que tenha levado a dupla de patetas (e aliados!) a essa acidentada atuação, lembrando que estamos justamente nos aproximando do período de disputa eleitoral municipal. Os dois mandatários locais (Kassab/PSD e Alckmin/PSDB) temem que o governo federal promova intervenção na região chamada de cracolândia e, caso tenha êxito, fragilizaria suas indicações na disputa a prefeitura. Além disso, vitaminaria a candidatura petista na capital paulista.

A ação repressora a que se submete as pessoas que convivem na região central da cidade (novidade, tendo em vista que esse tipo de atuação pertence aos moradores da periferia) ao invés de resolver as questões, apenas o tem distribuído para novas regiões. Qual o problema disso? Exatamente pelo fato de que tal problema que se sabia o endereço e para o qual o governo federal estava planejando a ação mais eficaz, tanto no que se refere ao tratamento dos dependentes da droga, como no posterior combate ao tráfico na região, acaba sendo atrapalhado em função dos interesses eleitoreiros dos nossos comprometidos, prefeito e governador (comprometidos com quais interesses, amigos?).

Diante das auspiciosas ideias de nossos brilhantes mandatários da prefeitura e do governo estadual, alguns policiais militares resolveram matar cachorros de moradores de rua, agredir alunos universitários e agirem em todas as circunstâncias (com todos os cidadãos suspeitos!), abordando com sua tradicional educação militar. Dessa forma, todos saberão que estão na rua agindo à serviço da... enfim, mostrando serviço.

Aliás, para além do que pensam sobre a melhor atitude de enfrentar a situação, não articularam em tempo hábil as demais áreas dos órgãos públicos, fundamentais para a tarefa, quais sejam, saúde e assistência social. Os funcionários destas pastas (seus secretários, inclusive) ou ficaram sabendo da ação horas antes de ser realizada ou mesmo só depois de já estar em andamento.

O interesse do cidadão paulistano parece não fazer a menor diferença para os dois, pois o que os preocupa é apenas evitar a exposição de sua incompetência e de seus aliados na resolução desse problema, o qual se agrava a cada ano. Além disso, sua motivação eleitoreira para agir mostra somente despreparo e descomprometimento.

Para Gilberto Kassab (PSD) e Geraldo Alckmin (PSDB) e seus correligionários, saúde, educação, moradia, assistência social, mobilização popular, entre outras coisas são apenas cálculos eleitorais e/ou caso de polícia.


Saudações abstêmias!

sábado, 7 de janeiro de 2012

São Marcos, o santo de casa que fez milagres!


“O guerreiro de fé nunca gela, não agrada o injusto e não amarela, o rei dos reis foi traído e sangrou nessa terra, mas morrer como um homem é o prêmio da guerra. Mas ó, conforme for se precisar, afogar no próprio sangue assim será, nosso espírito é imortal sangue do meu sangue, entre o corte da espada e o perfume da rosa, sem menção honrosa, sem massagem, a vida é loka nêgo, nela eu tô de passagem..”

Racionais MC´s


Triste aquele que nunca teve alguém para admirar! Mais triste ainda aquele que não teve a honra de ser palmeirense nos melhores anos do maior goleiro que tive a oportunidade de ver jogar. Mas, diante de sua santidade, foi benevolente com as outras torcidas e também os permitiu apreciar seus milagres e seu jeito simples, cativante e verdadeiro de ser.

Em tempos de egoísmo exacerbado, pouca solidariedade e procura por vantagens pessoais a todo custo, eis que surge Marcos Roberto Silveira Reis, vindo de Oriente (pequena cidade do interior paulista) para inverter essa lógica através do esporte mais popular destes tristes trópicos.

Sua carreira iniciou-se no modesto Lençoense (cidade de Lençóis Paulista), onde atuou nas categorias de base do clube até 1992, quando foi contratado pela Sociedade Esportiva Palmeiras, tornando-se atleta profissional (mais tarde ídolo).

Desde os primeiros momentos no Verdão mostrou talento, carisma e também um grande pegador de pênaltis, característica que o marcaria nos momentos decisivos. Amargou bom tempo no banco de reserva, afinal de contas nossa Sociedade Esportiva é celeiro de grandes goleiros, mas em 1999, Velloso (titular até o momento) sofre contusão, Marcos assumiu a titularidade e não mais deixaria a posição por longos anos.

Predestinado ao sucesso, entra no time em plena Copa Libertadores da América, joga muito bem, destaca-se nos jogos contra o Corinthians na fase de mata-mata e torna-se fundamental para o título continental inédito do Palestra em 1999, ganhando a alcunha de São Marcos.

Na temporada seguinte novamente torna-se carrasco de nosso mais tradicional adversário e se consolida como um dos mais importantes jogadores palestrinos de todos os tempos. Infelizmente seus milagres não foram suficientes para conseguirmos o bicampeonato da Taça Libertadores, afinal a juizada e a cartolagem sulamericanas preferem times que falem espanhol ou que façam seu jogo para representá-los no Mundial de Clubes.

Além do período de conquistas no Verdão, talvez um dos maiores momentos vividos por Marcão e por quem o admira para além dos muros de Parque Antártica, tenha sido a copa do Mundo de 2002, onde, ao lado do Fenômeno, Rivaldo, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho e Cafu, foi determinante para que a Seleção Brasileira de Futebol voltasse com o caneco (Pentacampeonato) para nosso país.

Nesse mesmo ano de 2002, nós palestrinos, passamos pelo sofrido rebaixamento do Palmeiras no Brasileirão (ano em que o campeonato teve turno único!), tendo nosso santo recebido proposta milionária para jogar no Arsenal-ING. Recusou tal proposta em nome do amor pelo Palmeiras e pela torcida. Um ato que comoveu não apenas nossa torcida, mas mostrou aos demais que nosso ídolo não era só pegador de pênaltis e autor de defesas milagrosas em campo, mas que tinha outro referencial de sucesso e felicidade.

Em tempos de capitalismo ultra-selvagem e de desencantamento do mundo, nosso santo mostrou que há valores maiores do que o dinheiro. “A César o que é de César...”, acabando por ser alvo de críticas dos gananciosos de plantão.

Infelizmente, de lá pra cá, apesar de umas poucas boas temporadas, nosso santo sofreu o martírio característico dos seres de sua envergadura. Seja o grande número de contusões ou das desatrosas e nefastas direções que passaram nesse período em nossa Sociedade Esportiva Palmeiras, cumpriu sua missão de forma digna e ainda marcou nosso único momento alegre nos últimos tempos (Paulistão 2008).

Ao se reapresentar nesse ínicio de janeiro, tendo avaliado com sua família o melhor curso a seguir, decidiu-se pela aposentadoria. Mesmo sendo algo previsível, foi difícil de aceitar, mas fácil de respeitar.

São Marcos, nós torcedores do Palestra, agradecemos a você não somente pelos mais de 500 jogos que honrou nossa camisa, pelos pênaltis e defesas milagrosas que executou, mas por ter sido palmeirense, por ter vivido intensamente os momentos bons e os ruins, por não ter se escondido na hora do jogo ou das entrevistas, por ter sido ídolo e líder no gramado e fora dele.

Obrigado São Marcos de Palestra Itália!

Saudações santificadas!



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Retrospectiva: Feliz ano velho!


Ao contrário do que sugere o título desse texto (em parte emprestado do livro de Marcelo Rubens Paiva), não se trata de passar em revista os fatos e as fotos do ano que terminou, mas demonstra o anseio de meditar sobre a própria ideia de uma retrospectiva tal como é feita por emissoras de TV, jornais e revistas. Além de ser (é claro!) o meio pelo qual retorno às atividades desse espaço de resistência.
Todo ano somos agraciados com as imagens, reportagens e a enxurrada de lamentáveis opiniões a respeito dos acontecimentos mais importantes (escolhidos pelos digníssimos formadores de opinião pública e por seus interesses escusos), passeando desde as críticas comprometidas com os interesses dos poderosos e seus aliados gringos até o ufanismo imbecil. É duro, ano após ano, ver tudo isso se repetindo como um caminho sem saída.
O simbolismo da troca de ano, perversa junção dos interesses econômicos e da cumplicidade do cristianismo oficial (calendário gregoriano, herdado na Santa Amada Inquisição), não representa muita coisa no cotidiano sofrido dos trabalhadores do mundo. É verdade que somos animais que necessitam do simbolismo para sobreviver, desde as representações numéricas, passando pelas letras e pela expressão artística, contudo a criação e difusão desses símbolos não é neutra, existem interesses de classe na seleção de uns e no descarte de outros.
Outros instrumentos fortes de dominação/alienação desse período são as longas seções de previsões sobre o ano que se inicia, tendo como pano de fundo as curiosidades sobre o “futuro” das celebridades e pessoas públicas de toda sorte, tendo como na previsão zodiacal os elementos (genéricos, por sinal) que “determinam” nosso destino ao longo dos próximos 12 meses. Isso sem contar com a ilusão sobre a possibilidade de enriquecer às custas dos jogos de azar (Mega Sena da Virada, por exemplo), sendo exatamente o desejo de nossa burguesia deslumbrada e preconceituosa que acreditemos nessas falácias para, dessa forma, nos ludibriar com a falsa ideia liberal de que somos todos iguais perante a lei e os jogos! 
Muito mais proveitoso, segundo minha opinião, é pensar sobre nossas atitudes individuais diante do mundo e sobre nossa participação coletiva diante dos fatos históricos de nossa época, prática salutar para que não sejamos apenas expectadores do nosso tempo, mas tomemos em nossas mãos os rumos de nossa vida.
Estamos todos impregnados com essa porcaria alienante!
Portanto, sem mais delongas, sugiro não perdermos mais tempo com as sentimentalidades que nos empurram para esses instrumentos de nenhuma “utilidade pública” e nos organizar para construir um mundo melhor, sem simpatias, falsas promessas, sem boas intenções (se há inferno, é lá que eles permanecem!) e superstições que beiram a irracionalidade.

Saudações autônomas e libertárias!