Minhas rimas apodreceram
Não há mais sentido naquilo
Fim de ilusão é sempre assim
A quem venera a deusa Atena
Não é permitido cultuar Afrodite
Os gregos antigos não rimavam
Mas escreviam e sentiam também
Outro mundo e outros tempos
O que resta para quem é deste modo
É um gole do copo oferecido ao filósofo
E beba como água o que te libertará
Veneno para o pretenso
ajuizado
Que, além da sabedoria, não sabe amar
VRJ - poema escrito em 07/04/2013.
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