segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

As mudanças do Eu e do vento



Recomeçar não é motivo de vergonha
Nem mesmo ato de covardia
É colocar em prática lições da vida
Sinal que caminhamos com sabedoria
Recomeçar é saber ouvir o sabiá cantar
Mudar de caminho sem medo de errar
Voltar à alegria e à inocência de criança
É chamar de meu amor a dona esperança
Abraçando com vontade a mudança
Fazendo dela a razão de continuar
Errando novos erros e zerando pesadelos
Abrindo o coração sem reservas ou medos
Seguindo com precisão os bons ventos
No veleiro a navegar
Pequeno timão que empunho com orgulho
Em uma manhã de sol
Ou na chuva torrencial que mergulho
Nada pode me separar dos meus quereres

Rodrigo Máximo de Andrade & Valter Ramos Jacinto (poema escrito em 03/04/13)

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