domingo, 1 de fevereiro de 2015

Numa noite, um pouco de amor fugaz



Encontrou nos braços da noite o sossego
Num gole de cerveja um alívio torpe
Sôfrego vivera até aquele momento
Naquela flor que espalhara seu perfume
A todos por força do ofício e do costume
Deixou um naco de sua alma em espécie
Pena estar conformado com a tristeza
Não pôde perceber toda essa generosidade
Que não encontra há tempos na humanidade
O que lhe resta é fechar a conta e pegar o táxi

VRJ - poema escrito em 20/03/2013.

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