terça-feira, 8 de julho de 2014

Copa é Copa


O momento da dor não é o melhor para se falar, mas também não dá para calar e por isso venho aqui dizer que a tristeza é grande. Quem ama futebol e torce pela seleção brasileira sofreu um golpe terrível nesse tenebroso “08 de junho de 2014”.
Na nossa Copa, novamente (Ah, Copa de 1950!), sofremos uma derrota dolorida e com requintes de crueldade. Uma goleada histórica, mesmo tendo sido para a forte, planejada e de futebol racional da Alemanha, nunca será esquecida. Mas a vida continua e precisamos assimilar o golpe, erguer a cabeça e aprender com aquilo que vivemos.
Penso que o mais importante nessa Copa seria que, ao contrário do prognóstico dos pessimistas, realizássemos uma Copa de sucesso, com muito espetáculo, acolhimento dos povos irmãos e sem grandes problemas. Realmente acho que conseguimos sucesso nesse objetivo.
Há tempos sabemos que a CBF é um toca de parasitas (assim como a direção de muitos clubes brasileiros) que pouco se preocupam com nosso desenvolvimento e só pensam quanto podem ganhar com essa ou aquela decisão. Reorganizar uma Liga Nacional forte, criar trabalhos de base com profissionalismo e assim começar a realizar um planejamento para podermos voltar a ser hegemônicos no futebol mundial.
Não vou me estender por aqui, porque a cabeça ainda está inchada e há muito ainda o que se pensar sobre tudo o que aconteceu nesse dia. Só quero ressaltar que essa triste derrota não diminui meu amor pelo povo brasileiro e pela seleção, pois nunca fui torcedor só de vitórias. De forma sempre sincera, alegro-me com as vitórias e choro as derrotas.
Mais importante ainda, para encerrar, não me sinto humilhado por placares desfavoráveis no esporte (inclusive goleadas ou rebaixamentos), sinto-me apenas triste com essas questões esportivas.
Como escreveu o poeta Sérigo Vaz:
O maior vexame da história do Brasil foi a escravidão.


Saudações entristecidas.

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