O
ato de renunciar
É
simples como anunciar
Sua
desistência, sem resistência
Um
adeus melancólico
Pode
ser covardia
Ou
apenas fuga para moradia garantida
Quem
segura tranquilamente emoções?
Somente
aqueles sem corações
É
comum entender que os ventos não ajudam
Mas
os sábios dizem que eles são úteis
Ao
menos para quem sabe
Para
qual direção se movimentar
De
minha conta sou perdido
Às
vezes trágico, noutras divertido
Quem
não sabe o futuro
Pode
viver inseguro
Mas
faz falta ter coragem
Talvez
isso possa ser a diferença
Entre
ser merecedor de teus beijos
Ou
viver jururu na indiferença
VRJ - poema escrito em 23/06/2012.
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