quinta-feira, 15 de maio de 2014

Renúncia

O ato de renunciar
É simples como anunciar
Sua desistência, sem resistência
Um adeus melancólico

Pode ser covardia
Ou apenas fuga para moradia garantida
Quem segura tranquilamente emoções?
Somente aqueles sem corações

É comum entender que os ventos não ajudam
Mas os sábios dizem que eles são úteis
Ao menos para quem sabe
Para qual direção se movimentar

De minha conta sou perdido
Às vezes trágico, noutras divertido
Quem não sabe o futuro
Pode viver inseguro

Mas faz falta ter coragem
Talvez isso possa ser a diferença
Entre ser merecedor de teus beijos
Ou viver jururu na indiferença

VRJ - poema escrito em 23/06/2012.

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