quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Um pra cá e outro pra lá

Girou para lá e para cá
Não tinha mais a certeza
Irreconhecível era o caminho
Então acabou por desabar ali
Mesmo caído resolveu agir
Capturou sentimentos alheios
Pois os seus foram inutilizados
Colocou todos para bailar
Numa coreografia toda improvisada
À francesa saiu dessa existência
Pôde constatar além-túmulo
Que não se controla o passado
Nem se pode saber do futuro
O presente que se tem é a vida

VRJ - poema escrito em 07/06/2014.

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