quarta-feira, 29 de junho de 2016

Aos ordinários

Sei que são muitos
Espalhados aqui e acolá
Controlam sua ordinária vida
Como médiuns inexperientes
Orientados por muitos espíritos
Todos perturbados e doentes
Negando as perguntas importantes
Já sabem tudo o que se precisa
Seguindo de cor e salteado
Como é infeliz a sua sina
Quem tenta fugir à regra
Recebe a paga mais fascista
Por ser regra a mediocridade
Somos na sociedade indesejados
Escapamos à sedução dos escravos
Queremos e inventamos a mudança
Incomodando poderosos e acomodados
Mas acaso você seja um desses bilhões
De bajuladores dos encastelados
Não se incomode com esse poeta
Pois sou tosco e de alcance limitado
Sigo meu caminho pelo outro lado
De coração lhe ofereço meus versos
E meu dedo do meio esticado

 VRJ - poema escrito em 04/06/2014.

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