sábado, 24 de janeiro de 2015

Rei morto, rei posto



As chances que se vão
Nunca mais despertam
Deixam rastro no deserto
O oásis parece estar perto
Mas é obra da ilusão
Que astuta e sedutora
Fez de mim atordoado
Ajuizava ser rei do jogo
Bastou um movimento
E a sentença foi dada
A queda do monarca
Prevê sua substituição
No coração do povo
E na cama da rainha
Mudam as peças
Recomeça o jogo
Menos para quem
Deixou de ser
Senhor de sua vida

VRJ - poema escrito em 16/02/2013.

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