sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Sabedoria e salvação



O cidadão do universo é sábio
Não estipula leis para o próximo
Suas convicções o salvam do engano
Não atira pedras em Fulano
Puramente atua no que acredita
Não faz fita ou ridiculariza seu irmão
Ao invés disso, estende-lhe a mão
Luta contra todas as injustiças
Lado a lado com a razão
Do mundo mágico se distancia
Com integridade e precisão
Para que na próxima etapa da vida
Seja feliz por ser um dos escolhidos
Salvo por sua boa obra nesse mundão

VRJ - poema escrito em 14/03/2013.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Um pastor e as ovelhas



Só tenho a verdade histórica

O resto é engano ou anedota

Ruim quando usam mitologia

Para colocar suas gordas contas em dia

Seguir como ovelha é ser conduzido

E não será por alguém divino

Trata-se de estratagema do lobo

Sagaz predador, indicando o caminho

Aceita-se cheque, dinheiro ou cartão

E tudo o que quiseres, entregue ao ladrão

‘Feliciano’ ficará por te roubar pela fé

E  sem você se rebelar ou notar

VRJ - poema escrito em 07/03/2013.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Chavez da libertação



Povo sofrido e colonizado
Carente até de sonhos e esperança
Em um militar revolucionário
Encontra bases para a mudança
Os poucos donos do ocidente
Fecham o rosto e rangem os dentes
¿Por qué no te callas?
Libertador insolente
Mas dessa vez foi diferente
Como uma Cuba continental
Amargaram derrota monumental
Agora segue seu curso, comandante
Seguimos com o trabalho adiante
Libertaremos unidos a América do julgo
Dos ricos e gananciosos desse mundo 

VRJ - poema escrito em 06/03/2013.

sábado, 24 de janeiro de 2015

Rei morto, rei posto



As chances que se vão
Nunca mais despertam
Deixam rastro no deserto
O oásis parece estar perto
Mas é obra da ilusão
Que astuta e sedutora
Fez de mim atordoado
Ajuizava ser rei do jogo
Bastou um movimento
E a sentença foi dada
A queda do monarca
Prevê sua substituição
No coração do povo
E na cama da rainha
Mudam as peças
Recomeça o jogo
Menos para quem
Deixou de ser
Senhor de sua vida

VRJ - poema escrito em 16/02/2013.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Mudança de tempo


O poeta alertou
O tempo não para
Muda constantemente
E a seu bel prazer
Faz do povo seu refém
Escraviza-nos via relógio
Seja pelo mecânico 
Ou mesmo pelo biológico
Às vezes por meios lógicos
Noutras por meios mágicos
Fomos, somos e seremos
Quando quietos aceitamos 
E também quando nos rebelamos


VRJ - poema escrito em 09/02/2013.