segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Fim de feriado

Vai-te embora feriado
Eu nem tava querendo
Descanso pra quê?
Quem coloca comida no prato
Sabe que não trabalhar é embaçado
Mas também sabe do meu cinismo
Das manhãs de domingo
Dos dias inúteis, os mais úteis

Vai-te embora feriado
Que meu povo sofrido não tem luxo
Precisa de comida no bucho
Tudo objetivo, nada obtuso
Mas seja feriado cívico ou religioso
Entregaremos a ti a mais-valia
E não era o que eu queria
Queria viver e não sobreviver
Mas para isso é preciso consciência
Dessa forma iremos vencer
Ao menos ver seu sangue correr
Justiça em forma de revolução


VRJ - poema escrito em 20/11/2012.

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