quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Eu, piolho

A classe média é alienada
Bate palmas para prisões
Mas não se livra de seus grilhões
São verdadeiros bobalhões
Manipulados pela mídia burguesa
Pois suas verdades viram certezas
Salve o moralismo!
Seja o romano, seja o pentecostal
Não vamos restabelecer a ARENA,
Mas a própria fogueira da inquisição
Já que em folhas desse estado escreveram:
O que houve foi “ditabranda”, não ditadura
Que esses boçais vão assistir suas novelas
Vão pela cabeça de outros, como piolhos
E continue a aplaudir quem lhes encarcera
Lutemos nós, que pensamos e existimos
Mesmo que o público nos classifique como vadios
Pois haverá em nossa morte contentamento sadio

VRJ - poema escrito em 17/11/2012.

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