quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Pobre São Paulo

Não é de hoje que o amor sofre
Quando ele ressurge, há quem o recuse
Nossos “intelectuais” de direita piram
O clero e seus fieis os acompanham
Seu compromisso não é com o povo
Tampouco com a necessária mudança
Trabalham em nome do status quo
De nós, pensam que somos objetos
Necessários para o trabalho, por agora
Desde que usemos o elevador certo
Carinhosamente nos catequizaram
Mas encontram-se boquiabertos
Pois o caminho que dizem ser o correto
Não contempla nosso voto como certo
Aloprados os que assinaram a Lei Áurea
Pior os que acabaram com o voto censitário
Era tão bom fazer uso desse povo otário
Sejamos oposição à mudança e ao amor
Que o estado reprima antes que descubram
Todo mal que fizemos e que escondemos
Ao toque do plim plim, oculte tudo de ruim

VRJ - poema escrito em 29/10/2012.

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