sábado, 11 de outubro de 2014

Eu prometo

Era uma vez um candidato
Não gostava do povo
Mas precisava dele
Mesmo que às vezes
Vendeu nosso patrimônio
Sua alma ao demônio
Mas aparecia em pele de cordeiro
Beijava pobre o dia inteiro
Dos professores cuidava com zelo
Cassetete e tiro de borracha
Pelo ano letivo inteiro
Dois professores em sala (onde?)
Mas não tinha plano de governo
Setenta e sete por cento falava
Do adversário com falsos argumentos
Jogava sujo e contratou gente do seu naipe
Divulgava boatos, alterava e pervertia fatos
A imprensa, de joelhos, tentava ajudá-lo
Mas não há como mudar sua face
Não tinha nada de bom a apresentar
Por isso o afastemos hoje e domingo
Viva as ideias novas e o novo tempo

VRJ - poema escrito em 26/10/2012.

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