sábado, 27 de setembro de 2014

Uma elite engenhosa

Nesse país de belezas naturais
Há uma feiúra que nos maltrata
Ó terra ingrata, filho seu não foge à luta
Somos filhos dessa elite vil e prostituta

Rouba-nos riquezas, alimento e a dignidade
Permite extorquir o produto de nosso suor
Terra de ditadura em forma democrática
Pois escolhemos nossos representantes

Dos gregos a farsa democrática
Também a tragédia, irmã da comédia
Renunciamos a esse destino infame

Vamos tomar as rédeas de nosso destino
Carinho aos irmãos de tristeza e fortuna
E derrubar essa elite engenhosa e soturna 

VRJ - poema escrito em 13/10/2012.

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