O
medo algumas vezes é inimigo
Fugimos
dele com todas as forças
Mesmo
quando se deseja
Ele
é forte e espanta
Mas
por que a covardia vence?
Porque
ela nos tapeia
Envolve-nos
em sua teia
Depois
abandona e abafa
Faça-se
a mutação do sim e do não
Sem
talvez para embaçar
Com
novo recurso a alcançar
Livrando-se
do trauma da negação
Eis
que surge nova emoção
Seja
afortunado, seja preterido
Importa
é que seja bem recebido
Ajustando
a vida e seu novo sentido
VRJ - poema escrito em 29/06/2012.
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