terça-feira, 3 de junho de 2014

O não e o sim

O medo algumas vezes é inimigo
Fugimos dele com todas as forças
Mesmo quando se deseja
Ele é forte e espanta

Mas por que a covardia vence?
Porque ela nos tapeia
Envolve-nos em sua teia
Depois abandona e abafa

Faça-se a mutação do sim e do não
Sem talvez para embaçar
Com novo recurso a alcançar
Livrando-se do trauma da negação

Eis que surge nova emoção
Seja afortunado, seja preterido
Importa é que seja bem recebido
Ajustando a vida e seu novo sentido

VRJ - poema escrito em 29/06/2012.

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