segunda-feira, 9 de junho de 2014

A maldição de uma amizade

Como numa prece excomungada
Deixo de ter em ti, amiga amizade
Dias de honra e felicidade
Renuncio a ti, prejudicial afeição

É verdade que esperava mais de você
Deves ter esperado o mesmo tanto de mim
De minha parte quis que viajássemos além
Mas perdi nessa estação, o trem

De agora em diante, só desprezo
Os antigos diziam: Eis o preço!
Dívida paga, situação definida
A hora do adeus é sofrida

Mas seguindo e vivendo se realiza
Muito mais até do que se precisa
Indiferente em meu percurso
Menos vivo, mais recluso 

VRJ - poema escrito em 01/07/2012.

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