segunda-feira, 4 de abril de 2016

Amarguras

Não as cultive por um motivo
São péssimas companheiras
Na viagem significa peso extra
Algo que não mais interessa

Como correntes a serem arrastadas
Atrapalhando todo o andamento
Deixam gosto amargo na estrada
Como uma espécie de doce-veneno

Preparando a vida nova que virá
Sangrando até a última gota
Toda a alegria que me restava

Mas há de existir algum refúgio
Guardando toda a minha solidão
Em lugar protegido e sereno

VRJ - poema escrito em 07/05/2014.

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