A desistência é doce
Cala quem quer flores
Justifica nossa ausência
E evita nova dependência
Mas quem é independente?
Caso haja alguém, apresente-se!
Desiste-se na vida de pouco
Do que realmente não nos interessa
Mas se há desejo, não abdicamos
Mesmo que seu alcance esteja
“Anos-luz” do que almejamos
Apenas como poetas fingimos
Dissimulamos a dor de uma forma
Pela quase confortável renúncia
VRJ - poema escrito em 25/12/2013.