sábado, 18 de julho de 2015

Uma questão para a colônia

A moralidade não é à toa
Há quem diga em rede nacional
Isto é uma vergonha!
Mas agride garis numa boa
Carrega os preconceitos
Que de caravelas aportaram
Queimam índios, mendigos e “travecos”
Somos bem nascidos ou remediados
Não somos bandidos confessos
Mas o que resta de consciência
É usado com pouca decência
Nascemos para vencer na vida
Nosso preconceito manchou
De patifaria nosso jaleco
Não temos cara de empregados
Temos assistência cirúrgica
À custa da nossa essência perdida
Falseamos o ponto na entrada e na saída
Não servir ao público é falta de compromisso
Somos da pátria os filhos queridos
Misto de traficante de sonhos materiais
Com assassinos da cultura nativa
E viva os médicos de Cuba!
Ilha da humanidade revivida

VRJ - poema escrito em 29/08/2013.

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