terça-feira, 30 de junho de 2015

Doces poderes

Suspeito que o poder fascine a todos
Alastrando o fascismo a tantos tolos
Diversas vezes se encontra em má companhia
Seja pelo desejado e onipotente vil metal
Até mesmo protegido pela aura cultural
Há ainda a forma abençoada de poder
Imagino que isso deva representar apenas
Uma lamentável insegurança na espécie
Mendigando mais alienação e garantias
Para não perder suas ilegítimas regalias
Confundindo seu posto com a personalidade
Num estúpido esforço de falsear a autoridade
Tornando-se escravo da existência de seu domínio

VRJ - poema escrito em 22/08/2013.

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