E
não foi hoje que ele acabou
Embora
dê sinais evidentes
Que
vem acabando aos poucos
Celebrando
a bondade dos loucos
Chorando
a tirania de outros
A
crueldade dos déspotas
Que
outrora se travestiam de reis
Agora
reivindicam ser modernos
Na
Paulista vestem gravatas e ternos
Ganância
da burguesia sem coração
Que
suga da natureza do homem
Aquilo
que na vida mais importa
Não
é o fim do mundo que preocupa
Mas
a continuidade das desigualdades
Que
alienam sem sentimento de culpa
VRJ - poema escrito em 21/12/2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário